Apedrejamento
Desde o século II o apedrejamento acontece em vários países, como Afeganistão,
Arábia Saudita, Emirados Árabes, Irã, Nigéria, Paquistão e Sudão. Com a lei
islâmica a Sharia não tem brincadeira. As pessoas casadas que pulam a cerca são
enterradas - as mulheres até o peito, os homens da cintura para baixo - e
alvejadas pelo povão com pedras pequenas, até a morte. Se o traidor não for
oficialmente casado, o castigo é mais leve: cem chibatadas.
Esmagamento por elefante
Aconteceu no Sudeste
Asiático até o século XIX e punia crimes militares. Os réus tinham a cabeça
esmagada pelas patas de elefantes, animais que pesam 9 toneladas.
Empalamento
Aconteceu no Oriente Médio e na Europa, estendeu-se da Antiguidade
até a Idade Média e punia pessoas que praticavam crimes contra o Estado. Dos
persas aos suecos, muitos governantes foram adeptos do doloroso método de
introduzir um bastão de madeira pontudo pelo ânus do condenado. Em alguns
casos, depois de empalada, a vítima ainda era espetada ao chão, onde ficava até
morrer. O bastão impedia a saída do sangue, prolongando a agonia
Esfolamento
Foi adotada pelo Oriente Médio e a Europa até o século I e punia
crimes religiosos. A retirada da pele era uma maneira nada sutil de tirar
também a vida do condenado. Conta-se que São Bartolomeu, um dos 12 apóstolos de
Jesus, foi esfolado antes de ser crucificado no século 1, por ordem do rei
armênio Astiages. O afresco do Juízo Final que Michelangelo pintou na Capela
Sistina, no Vaticano, também exibe um cadáver esfolado.
Estripação
Ocorreu no Japão, Espanha e Inglaterra da Idade Média até a
Moderna e punia as pessoas por desonra e pecados religiosos. Por um corte na
barriga, o réu tinha seus órgãos internos arrancados um a um. Primeiro o intestino
delgado, depois o grosso, então o fígado... O método foi empregado pela
Inquisição espanhola. No Japão, era comum para liquidar samurais: aqueles que
não cometiam haraquiri - o tipo de suicídio em que se rasga a barriga com uma
espada - eram mortos desse jeito.
Fervura
Aconteceu na Europa da Idade Média até a Moderna e punia
tentativas de envenenamento. O condenado era colocado em água ou óleo e fervido
até a morte. O processo podia durar até duas horas. Mesmo os frios britânicos
aprovaram a escaldante pena de morte em 1531, quando o rei Henrique VII mandou
para o caldeirão o cozinheiro Richard Rosse, acusado de ter envenenado a comida
de um bispo.
Esquartejamento
Foi adotado pela Europa na Idade Média e punia crimes contra o
Estado. Os braços eram presos a uma árvore, enquanto as pernas ficavam
amarradas a cavalos ou burros, atiçados para andar até deslocar e arrancar os
membros da vítima. Havia também máquinas de madeira feitas especialmente para
modernizar o martírio: ao rodar uma manivela, o carrasco separava os membros
dos condenados
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